Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, na manhã do dia 21 de abril de 1792, marchou de cabeça erguida para a morte, assim o alferes da tropa da capitania de Minas, cargo correspondente ao de tenente nos dias atuais, honrou com a própria vida, valores éticos e morais importantes à atividade policial militar.
Frei Raimundo Penaforte, escreveu o seguinte sobre Tiradentes:
“Foi um daqueles indivíduos da espécie humana que põem em espanto a própria natureza. Entusiasta, empreendedor com o fogo de um D. Quixote, habilidoso com um desinteresse filosófico, afoito e destemido, sem prudência às vezes, em outras temeroso ao cair de uma folha; mas o seu coração era sensível ao bem. A Coroa quisera, com o espetáculo do enforcamento, afirmar o seu domínio sobre a colônia brasileira. Tiradentes tentara, com o sacrifício [da própria vida], salvar os companheiros e abrir ao povo o caminho da emancipação política. Um espírito inquieto, um homem leal, esse Alferes Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha Tiradentes – Herói sem medo de todo um povo”.
Por suas qualidades e seus feitos, Tiradentes sagrou-se patrono Cívico da Nação Brasileira, protomártir da Independência e patrono das Polícias Militares do Brasil.
Ao nosso patrono, a nossa mais sincera e respeitosa homenagem.